:: Estudo bíblico
MANTENDO OS BONS COSTUMES NA IGREJA - 26/12/2024 MANTENDO OS BONS COSTUMES NA IGREJA 1 Co 10.32 — “Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem a Igreja de Deus.” 1 Co 6.20 — ‘‘Fostes comprados por bom preço, glorificai pois a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” Tt 2.10 — “Para que em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus nosso Salvador.” A natureza controversa do assunto em foco requer uma definição, mesmo sumária, da diferença básica entre doutrina bíblica e costumes, usos, práticas e tradições humanas. Doutrina, estritamente falando, é o ensino bíblico normativo, terminante, final, derivado das Sagradas Escrituras, como regra de fé e prática de vida, para a Igreja através de seus membros.
Tt 2.10 — O crente como "ornamento da doutrina”. · A doutrina bíblica, como vista na Bíblia Sagrada, carece de expressão prática na vida do crente, e isso inclui as práticas, usos. · Costume é uma forma de expressão do porte, postura e comportamento social da pessoa ou congregação, confirmando ou comprometendo a doutrina bíblica, a moral e a ética cristãs. · Os padrões de porte, postura e comportamento social do mundo são todos antibíblicos. · O mundo jamais se portará para agradar a Deus, uma vez que ele “está no maligno” (I Jo 5.19). Igrejas há que têm um grande número de bons costumes (e às vezes maus costumes), mas pouco de doutrina bíblica.
PERIGO: Os membros, naufragam na fé com facilidade, por não terem o necessário lastro espiritual da Palavra de Deus. A doutrina cristã como a temos na Bíblia, uma vez ensinada e vivida na prática, pela igreja, origina nela santos e bons costumes, que por sua vez confirmam a doutrina bíblica “A Bíblia é a suprema autoridade em matéria de fé (isto é, de doutrina), e de prática (isto é, conduta moral, costumes, usos e práticas). A Bíblia como O Livro do Senhor, tem um duplo objetivo: conduzir o povo a Deus, pela fé, e ensinar esse mesmo povo como deve ele viver para Deus, para o próximo, e para nós mesmos.” Na Igreja do Senhor, os costumes devem ser diferentes dos do mundo, porque a Igreja de Cristo deve ser um povo diferente, em tudo, do mundo. Dt 7.6 — “Porque o povo santo és ao Senhor teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que sobre a terra há.” A expressão "povo santo” significa um povo separado para posse e uso exclusivos de Deus; um povo que pertence a Deus; um povo que vive de modo diferente do mundo, e, isso inclui os costumes desse povo. TT. 2:14 – “ Um povo seu especial” zeloso de boas obras.” “Especial” equivale a diferente. 1 PE 1:15 – Sede vós também Santos em toda a vossa maneira de viver.” Portanto, a Palavra de Deus escrita deve transformar-se na Palavra de Deus viva, dentro e fora de nós, pelo Espírito Santo, inclusive em nosso testemunho, o que inclui os costumes. 2. A IGREJA E OS COSTUMES · Na Igreja do Senhor, os costumes devem ser diferentes, porque a Igreja do Senhor é um povo diferente, em tudo, do mundo infenso a Deus. · Ora, se a Igreja foi chamada por Deus, para deixar o mundo e pertencer a Ele, como será ela um povo diferente para Deus tendo os mesmos costumes e práticas do mundo, de onde ela saiu? Logo se vê que há muito crente enganado por aí! · Era a Igreja que devia influenciar nos padrões de vida e costumes do mundo, porque ela é “o sal da terra” e “a luz do mundo” (Mt 5.13,14), mas o que vem ocorrendo é exatamente o contrário. Tudo indica que está se cumprindo a sombria profecia de Jesus, em Mateus 13.3: “O Reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado” . · Um povo santo deve ter costumes bons e santos, como vemos principalmente no livro de Levítico, nos Evangelhos e nas Epístolas. O povo de Deus deve ser um povo diferente do mundo, no sentido espiritual, moral e social. O caso da Igreja é bem diferente do de Israel, no sentido terreno: Humanamente falando, a Igreja é um grupo social, dentro de um contexto social maior, chamado sociedade, repleto de padrões antibíblicos, onde quer que a Igreja se encontre. Israel era um povo vivendo em sua própria e exclusiva terra. A Igreja é o povo de Deus, porém, vivendo aqui como “peregrinos e forasteiros” dentre todas as nações, a caminho da sua pátria celestial (1 Pe 2.1). O peregrino e forasteiro vem de outro povo, de outra nação. Tudo do forasteiro é diferente: fala, costumes, porte, práticas, hábitos, etc. A única bíblia que multidões de incrédulos lêem “Bíblia” que eles leem é a vida do crente. E esta vida do crente, quer ele saiba, quer não, é uma série diuturna (permanente) de hábitos, práticas, procedimentos e costumes. Há constantes ocasiões e situações na vida do crente, em que a melhor maneira (às vezes é a única) de falar de Cristo é através da vida, do caráter, dos atos e do porte, ao invés de falar, cantar, orar, etc. Como é atestada a fé cristã Perante Deus: pela fé para com Ele (Ef 2.8; Cl 2.20). Perante O PRÓPRIO CRENTE: pelo testemunho do Espírito em seu interior (Rm 8.16). Perante O MUNDO: pelo nosso testemunho, pelas obras praticadas (Tg 2.17,24,26). Sabemos que a simples observação de usos e costumes na Igreja, de modo legalista, sem o lastro e a prática da doutrina bíblica, leva o crente ao farisaísmo, ao legalismo da salvação pelas obras, ao fanatismo e à falsa santidade. Por outro lado o conhecimento e o ensino da doutrina bíblica na igreja, sem a sua prática através da vida santa do crente, do seu testemunho cristão, dos bons costumes, da conduta irrepreensível e da honestidade, é inoperante, é infrutífero, é contraditório, é um tropeço perante o mundo. Quatro tipos de coisas que não são pecados: · Há coisas que em si mesmas não são pecados, mas são inconvenientes. Co 6.12 — “Nem todas as coisas me convêm.” · Há coisas que em si mesmas não são pecados, mas são moldadoras, dominadoras, controladoras. I Co 6.12 —“Não me deixarei dominar por nenhuma.” · Há coisas que em si mesmas não são pecados, mas são embaraçosas. Hb 12.2 — “Deixemos todo o embaraço, e o pecado que...” · Há coisas que em si mesmas não são pecados, mas dão a aparência de pecado. 1 Ts 5.2 — “Abstende-vos de toda a aparência do mal.” Essas coisas louvam a Deus? Exaltam o Evangelho?
Postado por:Samuel OLiveira
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